O número de trabalhadores brasileiros afastados do ambiente laboral por adquirir depressão cresce assustadoramente a cada dia. Segundo a Isma-BR (Stress Management Association), nove em cada dez profissionais apresentam algum tipo de ansiedade do grau mais leve ao incapacitante. Cobranças excessivas, acúmulo de atividades e falta de reconhecimento são as principais causas que contribuem para a evolução de um transtorno conhecido como Síndrome de Burnout.
O esgotamento profissional pode ser identificado em qualquer área e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse no trabalho é considerado um problema de saúde pública. Para reverter esse quadro, o paciente necessita de um acompanhamento adequado de acordo com o grau.
Tratamento diferenciado
A Estância Bela Vista possui um tratamento diferenciado para combater a Síndrome de Burnout, como explica a psicóloga Celiane Oliveira: “Temos, como base filosófica, o humanismo. Nosso tratamento é individualizado, e cada caso é estudado, separadamente, pelos psicólogos e psiquiatras”, diz.
E, para o sucesso do tratamento individualizado, é necessário identificar a origem inicial do problema, atentando-se aos sintomas apresentados e, então, definir o método que será utilizado. Não existe um tempo determinado para a conclusão do tratamento, e a evolução do paciente se dará conforme o comprometimento dele em relação à terapia.
“A chave do processo está em identificar o problema existencial que originou a manifestação do sintoma apresentado (depressão, drogas, alcoolismo e outros distúrbios de conduta) e trabalhá-lo desde um marco terapêutico-educativo, reestruturando seu EU fragmentado, recuperando sua autoestima, o sentido da responsabilidade, e sua capacidade para tomar decisões e voltar a ser um integrante ativo da sociedade, favorecendo na elaboração de um novo projeto de vida”, ressaltou a psicóloga.
A terapia para profissionais é referência na Estância Bela Vista, e a filosofia humanística do lugar apresenta métodos diferentes para a reabilitação do paciente como o acesso ao meio de comunicação diário e monitorado, além da ressocialização com saídas terapêuticas supervisionadas.
Celiane Oliveira reforça a importância da metodologia humanizada. “Buscamos manter uma microssociedade com um ambiente familiar de afeto e, principalmente, de respeito pelas pessoas que fazem parte dela. Dentre os nossos recursos terapêuticos, trabalhamos com a psicoterapia em grupo e individual, oferecendo ferramentas para que a pessoa aprenda a pensar nas causas do seu sofrimento e elaborar as suas opções” afirma.
Segundo ela, o método propicia resultados surpreendentes.
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